domingo, 28 de junho de 2009

O'queStrada

Dizem por ai as boas e más-línguas que acabam de chegar uns revolucionários do fado, uma banda que promete ser um sucesso! Isto é o que tendem em dizer, por acaso eu como apreciadora incondicional de fado castiço, por que é o que esta banda trata, acho que posso dar razão aquilo que se diz por ai! Muito bons, estão juntos á cerca de 7 anos mas só agora lançaram o seu primeiro álbum: Tasca Beat.
Sinto-me tentada a partilhar convosco a sua (da banda) música:

http://www.youtube.com/watch?v=Sa-p69qBz6s

Vejam, porque realmente vale a pena!

sábado, 27 de junho de 2009

Utopias e relações

Sinto um profundo vazio dentro de mim! Não sei se foi pela tua partida meu amor, mas sinto que falta algo, há um vazio, parece que ainda há algo por explorar! Porque partiste? (Hard question with a very simple answer!) Partiste porque simplesmente as tuas atitudes não eram as mais correctas e porque te disse como devias comportar-te! Provavelmente o meu maior erro! A nossa relação nunca fora impossível, qual a diferença? Tão pequena como 17-14=3! Muito fácil! Porque esconder? Porque? Tudo pela vergonha? Por ser eu? Não entendo, nem nunca irei pelos vistos! Será que não percebes? Aquilo que vivemos? Aquilo que juntos fizemos? (embora não muito, serviu de alguma coisa!) Espero um dia que me compreendas! Praguejo até (contra os meus princípios) que sofras por mim tanto ao mais do que eu sofri por ti! Agora queres não é? Pois... gostaria que tivesses pensado em mim quando me fizeste sofrer, quando nem sequer me ligavas! Quando passavas por mim sendo eu tua, e me desprezavas como se olhasses para um pobre indigente! Com a mesma frieza e desleixo com que nos olhamos nos nossos piores dias em que nem vontade temos de sair á rua! Assim eras tu comigo! Mas agora, AGORA, queres voltar... e eu apesar de tentada a aceitar-te de novo, recordei os seis meses de eterno sofrimento e repensei e então depois de ponderar muito bem decidi que nunca, mas nunca mais iria querer nada contigo para além da amizade! É triste, sim, é triste, mas n deixa de nossa história, a nossa mal fadada história! Pensa bem, irás perder muitas oportunidades na tua vida, mas não podes negar que fui a tua primeira paixão, tu próprio o disseste, o que nunca imaginei que fizesses, mas já que está feito assim o assumo! Não há amor como o primeiro, mas também não há sofrimento que se apague tão facilmente! Serás sempre o meu primeiro e grande amor, e a nossa relação a minha definição de utopia!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pelo fio da Navalha


Hoje é daqueles dias em que me parece que já vi de tudo! É daqueles dias em que me pergunto se não seria melhor ir para casa, repensar o meu dia enquanto alegremente ligava a TV e me aborrecia novamente ao ver as desgraças no mundo! Revejo-me naquele cenário! Parece que olho para uma fotografia, onde me vejo sentada a olhar o vazio, onde ponho meus olhos tristes em cada canto, onde sigo o movimento com um ar pálido de medo ao olhar a TV! Der repente dou comigo a olhar para uma mesinha de cabeceira, madeira de pinho, verniz e de cor azul, parece ter sido feita por um péssimo decorador, posta ali por engano... é como se os meus olhos penetrassem essa mesma mesa e com um simples piscar (de olhos) a gaveta da mesma se abrisse, saltou-me a vista um objecto metálico, brilhava imenso a luz do sol! Parei por momentos e aproximei-me, abri a gaveta e lá dentro encontrava-se uma faca! Olhei-a de alto a baixo e pensei que seria bom acabar com este sofrimento, encostei-a ao pescoço e depois sem mais em que pensar, tentei trespassa-lo, mas já sem forças decidi que não seria solução, larguei a faca em cima do sofá e dirigi-me para a casa de banho, e chorei, chorei, chorei... (típico de quem se tenta suicidar)... Voltei a chorar e disse: BASTA! Vesti o melhor vestido que tinha (não que tivesse muitos), corri rua fora entrei no café mais próximo, pedi um whisky duplo com duas pedras de gelo (bem ao modo texiano), dei dois goles, tive de parar, tinha a garganta a arder, parecia que tinha bebido tudo de uma virada só, uns tipos da mesa ao lado ao verem-me assim tão desolada aproximaram-se mas depressa se afastaram quando os olhei furiosa (talvez dos enormes borrões de pintura em volta dos olhos ou simplesmente não gostaram da minha cara), levantei-me, compus o vestido e avancei em direcção á porta, esquecia-me de pagar, disfarcei e voltei para deixar uma estúpida moeda de 2€ que me tinha sido dada anteriormente pelo senhor da mercearia! Voltei para casa, sentado no cadeirão, estava o meu marido, quando olhei para ele apercebi-me de que tinha sido uma cobarde, ele tinha feito o que eu n tinha conseguido até então... AVANÇAR! E ali estava ele... sentado no cadeirão, o mesmo cadeirão onde tinha tentado por termo a minha vida, sim... ai estava ele com um ar terno, pacifico, mesmo assim jorrava sangue por todo o lado, tinha uma carta de despedida ao seu lado, manchada de sangue dizia: "Meu amor, decidi dar o passo mais importante da minha vida, aquele que nem todos tem coragem de dar, mas eu, eu avancei! chama-me louco mas mais tarde ou mais cedo acabarás como eu! Até um dia meu amor, ate um dia!". Ao ler isto, fiquei perplexa, queria chorar e rir, queria fugir e ficar, as minhas pernas tremiam e era como se estivessem pregadas ao chão, senti uma invasão de emoções todas ao mesmo tempo, tudo fazia eco na minha cabeça, não tirava de meus olhos aquela horrível imagem com que me tinha deparado um dia! Passados dois meses, DOIS NESES, dei-lhe razão, um dia acabaria como ele, foi nesse mesmo dia em que deixei de lado o medo e embarquei noutra dimensão! Agora sim, sou feliz com ele! Atenção: Isto não e de qualquer forma um apelo ao suicídio, é sim uma forma bastante mais mórbida de ver a realidade!

Sabes...

Sabes... sonhei que o mundo acabava...

Sabes... sonhei que o cão rugia e o leão ladrava...

Sabes... sonhei contigo beijando o nada...

Sabes... sonhei que ela era bela e eu invejada...

Sabes... sonhei com uma das maiores realidades...

Sonhei que tudo na vida é mentira e que nunca existiram verdades...

Sabes... não foi um sonho... foi um pesadelo

... Esse feroz que afecta o meu descansado sono e que perturba o meu descansado dia, aquele que atormenta a minha vida e que faz com que esta pareça uma rua sem saída...

Sabes... nunca existiu na vida um «tu» ou um «eu», sempre existiu um NÓS!

Sabes... serás alvo de intrigas...

Sabes... uma mentira contada 1000 vezes torna-se verdade...

Sabes... esta é a mais dura das realidades...

Sabes... queria deitar-me e não mais acordar...

Sabes, queria poder dormir sem ter de sonhar... seria mais fácil recuperar, seria mais fácil pois não teria a ideia irreal de que a vida é um mar de rosas!
Sabes... ... ... ... Sabes...

Não, não sabes! Nem nunca saberás, simplesmente porque não te importas ou porque não pensas nestes assuntos! São assim tão insignificantes?

NÃO, NÃO TE ENTENDO!

NUNCA ENTENDEREI!

SABES... ... ... ... SABES...

Teatros... Sonhos


Ao longo de uma semana de voluntariado num infantário, a trabalhar o tema "O que é o sonho?", com crianças dos 6 aos 12 anos apercebi-me que o sonho não é mais do que a ciência, a criatividade e a essência de tudo o que um homem faz!

Apercebi-me de que realmente as crianças são o nosso futuro, de que os nossos gostos são o mais importante e que temos de dar valor a nós mesmo e de que ao primeiro obstáculo não devemos desistir, mesmo que nos queiram substituir, devemos insistir e pensar que conseguimos!

É esta a segurança que nos deram!

É este o espírito, como dizia António Gedeão: "O sonho comanda a vida!", e é verdade!

Dá gosto sonhar, experimentar-mos ver a vida de outra forma!